Após o empate com Betim, técnico teve conversa franca com Pedro Lourenço, sendo informado da decisão na manhã de segunda-feira.
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Fernando Diniz não faz mais parte do Cruzeiro, que já busca alternativas como Renato Gaúcho e outros nomes para o cargo. A demissão do treinador esteve prestes a ser anunciada no vestiário do Mineirão e foi confirmada em uma reunião online menos de 48 horas depois.
Durante os quatro meses de trabalho, Diniz enfrentou pressões constantes. No final do Campeonato Brasileiro, quase foi desligado, mas permaneceu no cargo. Agora, após cinco jogos em janeiro e com uma série de cobranças da torcida, a saída aconteceu – algo que já parecia iminente nos momentos antes da confirmação oficial.
Na noite de sábado, após o empate em 1 a 1 contra o Betim, o treinador foi confrontado pela diretoria – conforme ele próprio revelou na entrevista coletiva. A demissão esteve muito próxima de ser formalizada ainda no Mineirão.
A conversa com a diretoria foi direta e objetiva, como apurado pelo ge. Pedro Lourenço deixou claro a Fernando Diniz que o desempenho, as cobranças e a falta de resultados estavam pesando na decisão pela mudança de comando.
Diniz apresentou seus pontos de vista, mas reconheceu que, se a avaliação fosse baseada exclusivamente nos resultados, a saída seria a escolha natural da diretoria. Após a coletiva, ele e o elenco receberam folga no domingo, embora já cientes da possibilidade de demissão.
Ao longo do domingo, a notícia de sua saída foi sendo dada como certa, e Diniz ficou aguardando a confirmação do desligamento, que ocorreu na manhã de segunda-feira.
Como a reapresentação do time estava marcada para a tarde, o técnico se reuniu online com Alexandre Mattos, CEO de futebol, onde a saída foi formalizada. Em seguida, o clube iniciou as negociações para encontrar seu substituto.
Na tarde de segunda-feira, Alexandre e outros membros da diretoria se encontraram com Diniz pessoalmente na Toca da Raposa. O treinador se despediu dos dirigentes, do elenco e dos funcionários do clube, acompanhado de seu auxiliar, Eduardo Barros.
Apesar de divergências no final do Brasileiro, quando Diniz criticou abertamente a diretoria sobre vazamentos de informações sobre sua possível saída, o treinador manteve uma boa relação com Pedro Lourenço, Pedro Júnior (vice-presidente da SAF) e Alexandre Mattos, especialmente com Lourenço, figura chave para sua permanência na Toca em dezembro.
Diniz tinha contrato até dezembro de 2025, com uma cláusula de rescisão considerada baixa, o que facilitou o acordo para a sua saída.
Agora livre no mercado após 20 jogos no comando do Cruzeiro, com quatro vitórias, oito empates e sete derrotas, o time será comandado interinamente por Wesley Carvalho, auxiliar da comissão fixa, enquanto a busca por um novo técnico continua.
Fonte: Jogo de Hoje 360