Claudine Milione é uma das autoras de 'Cristo Redentor: A História dos Direitos Autorais do Monumento' Divulgação Como qualquer bom "popstar", o Cristo Redentor, o mais famosos monumento do Brasil, também tem… direitos autorais. E é justamente essa história – repleta de documentos raros, registros centenários e episódios pouco conhecidos – que é contada no livro “Cristo Redentor: A História dos Direitos Autorais do Monumento”, lançado nesta quarta-feira (26), no Palácio São Joaquim, sede da Arquidiocese do Rio, na Glória. A obra, assinada por Claudine Milione e Álvaro Loureiro, chega ao público na véspera do Dia Nacional de Ação de Graças e marca um fato curioso: há exatos 100 anos, em 1925, a Escola Nacional de Belas Artes registrava oficialmente o projeto do monumento – um gesto que, na época, garantiria sua proteção jurídica e que, até hoje, fundamenta os direitos autorais da estátua mais famosa do país. O lançamento contará com a presença do arcebispo do Rio, cardeal Orani João Tempesta, que convidou autoridades e especialistas em direito para o evento. “É uma oportunidade para que juristas e também toda a população conheçam os bastidores da criação e da preservação desse monumento tão simbólico para o Brasil”, diz Tempesta. Segundo os autores, o livro reúne pareceres, correspondências inéditas e registros originais que permitem acompanhar, quase como um “diário jurídico”, a trajetória da proteção intelectual do Cristo desde o concurso de 1921 até a inauguração do monumento, em 1931. Veja os vídeos que estão em alta no g1 “Esse centenário do registro de 1925 mostra a longevidade do cuidado com os direitos autorais do Cristo Redentor”, afirma a jurista Claudine Milione, diretora jurídica da Arquidiocese. O advogado Álvaro Loureiro destaca que a unidade estética da obra, fruto da colaboração entre artistas e engenheiros, sempre exigiu atenção especial: “A documentação que apresentamos mostra como o direito autoral brasileiro assegura essa proteção.” Na última semana, um exemplar do livro foi entregue ao Papa Leão XIV, no Vaticano, pelo reitor do Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, padre Omar.
Livro conta os bastidores dos 100 anos do registro do projeto do Cristo Redentor e a história dos direitos autorais do monumento
Escrito em 26/11/2025
Claudine Milione é uma das autoras de 'Cristo Redentor: A História dos Direitos Autorais do Monumento' Divulgação Como qualquer bom "popstar", o Cristo Redentor, o mais famosos monumento do Brasil, também tem… direitos autorais. E é justamente essa história – repleta de documentos raros, registros centenários e episódios pouco conhecidos – que é contada no livro “Cristo Redentor: A História dos Direitos Autorais do Monumento”, lançado nesta quarta-feira (26), no Palácio São Joaquim, sede da Arquidiocese do Rio, na Glória. A obra, assinada por Claudine Milione e Álvaro Loureiro, chega ao público na véspera do Dia Nacional de Ação de Graças e marca um fato curioso: há exatos 100 anos, em 1925, a Escola Nacional de Belas Artes registrava oficialmente o projeto do monumento – um gesto que, na época, garantiria sua proteção jurídica e que, até hoje, fundamenta os direitos autorais da estátua mais famosa do país. O lançamento contará com a presença do arcebispo do Rio, cardeal Orani João Tempesta, que convidou autoridades e especialistas em direito para o evento. “É uma oportunidade para que juristas e também toda a população conheçam os bastidores da criação e da preservação desse monumento tão simbólico para o Brasil”, diz Tempesta. Segundo os autores, o livro reúne pareceres, correspondências inéditas e registros originais que permitem acompanhar, quase como um “diário jurídico”, a trajetória da proteção intelectual do Cristo desde o concurso de 1921 até a inauguração do monumento, em 1931. Veja os vídeos que estão em alta no g1 “Esse centenário do registro de 1925 mostra a longevidade do cuidado com os direitos autorais do Cristo Redentor”, afirma a jurista Claudine Milione, diretora jurídica da Arquidiocese. O advogado Álvaro Loureiro destaca que a unidade estética da obra, fruto da colaboração entre artistas e engenheiros, sempre exigiu atenção especial: “A documentação que apresentamos mostra como o direito autoral brasileiro assegura essa proteção.” Na última semana, um exemplar do livro foi entregue ao Papa Leão XIV, no Vaticano, pelo reitor do Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, padre Omar.