Prefeitura de Ribeirão Preto quer transformar prédio do Colégio Marista em novo centro administrativo. Reprodução/ Google StreetView A Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) informou na segunda-feira (1º) que solicitou à Câmara a retirada provisória de um projeto de lei apresentado para viabilizar a instalação do novo centro administrativo para o prédio onde funciona um tradicional colégio particular no Centro da cidade. De acordo com a administração municipal, o objetivo é futuramente reapresentar a proposta, mas somente depois que todas as questões técnicas e jurídicas forem atendidas, em uma avaliação ainda pendente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci/SP). "Considerando o encerramento do prazo legislativo e a possibilidade de o projeto seguir para votação sem a incorporação dessas avaliações essenciais, a Administração optou pela retirada temporária até que todos os elementos técnicos estejam integralmente disponíveis", informou. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A proposta deve ser viabilizada, de acordo com a Prefeitura, por meio de uma permuta de imóveis entre o poder público e o Colégio Marista. A retirada foi anunciada depois que a Câmara, ao receber a proposta, solicitou ao Creci para realizar uma avaliação independente dos imóveis envolvidos na negociação. Até então, os valores apresentados tinham sido embasados apenas nas análises da Comissão de Avaliação Técnica de Imóveis (CATI). “Caso haja divergência entre as avaliações realizadas pela Comissão de Avaliação Técnica de Imóveis (CATI) e pelo Conselho que possa representar prejuízo ao município, o Projeto de Lei será imediatamente retirado”, afirmou o prefeito Ricardo Silva, em nota. Permuta de imóveis Segundo o projeto de lei, apresentado em outubro, o objetivo é transferir, em julho de 2027, todas as secretarias municipais para o imóvel onde há mais de 80 anos funciona o Colégio Marista, na Rua Bernardino de Campos. A administração municipal, por um lado, se dispôs a conceder um terreno avaliado em R$ 39,6 milhões na Avenida Braz Olaia Acosta, na zona sul, para a instituição educacional construir uma nova unidade. LEIA TAMBÉM Prefeitura quer transformar prédio de tradicional colégio em novo centro administrativo de Ribeirão Preto Em troca, a Prefeitura terá direito sobre o imóvel do colégio na Bernardino de Campos, hoje avaliado em mais de R$ 57,2 milhões. O Colégio Marista informou que a instituição se alegra com a possibilidade de ampliar a atuação em Ribeirão Preto, mas entende que há uma série de trâmites e decisões que devem ser realizadas nos próximos meses. A instituição também garantiu que as atividades letivas até 2026 não serão prejudicadas e que toda a comunidade escolar será comunicada sobre as novidades. Com a proposta, a Prefeitura argumentou que vai ter um ganho de mais de R$ 17 milhões de patrimônio, além de criar um novo centro administrativo sem gastar os cerca de R$ 175 milhões previstos no projeto deixado pelo antecessor, Duarte Nogueira (PSDB), e cancelado por Silva na troca do comando, este ano. Atualmente, as secretarias e o gabinete estão instalados em um prédio na Rua Américo Brasiliense, desde que o Palácio Rio Branco foi desocupado por problemas estruturais. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
Prefeitura pede para reavaliar projeto criado para transformar colégio em novo centro administrativo de Ribeirão Preto
Escrito em 02/12/2025
Prefeitura de Ribeirão Preto quer transformar prédio do Colégio Marista em novo centro administrativo. Reprodução/ Google StreetView A Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) informou na segunda-feira (1º) que solicitou à Câmara a retirada provisória de um projeto de lei apresentado para viabilizar a instalação do novo centro administrativo para o prédio onde funciona um tradicional colégio particular no Centro da cidade. De acordo com a administração municipal, o objetivo é futuramente reapresentar a proposta, mas somente depois que todas as questões técnicas e jurídicas forem atendidas, em uma avaliação ainda pendente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci/SP). "Considerando o encerramento do prazo legislativo e a possibilidade de o projeto seguir para votação sem a incorporação dessas avaliações essenciais, a Administração optou pela retirada temporária até que todos os elementos técnicos estejam integralmente disponíveis", informou. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A proposta deve ser viabilizada, de acordo com a Prefeitura, por meio de uma permuta de imóveis entre o poder público e o Colégio Marista. A retirada foi anunciada depois que a Câmara, ao receber a proposta, solicitou ao Creci para realizar uma avaliação independente dos imóveis envolvidos na negociação. Até então, os valores apresentados tinham sido embasados apenas nas análises da Comissão de Avaliação Técnica de Imóveis (CATI). “Caso haja divergência entre as avaliações realizadas pela Comissão de Avaliação Técnica de Imóveis (CATI) e pelo Conselho que possa representar prejuízo ao município, o Projeto de Lei será imediatamente retirado”, afirmou o prefeito Ricardo Silva, em nota. Permuta de imóveis Segundo o projeto de lei, apresentado em outubro, o objetivo é transferir, em julho de 2027, todas as secretarias municipais para o imóvel onde há mais de 80 anos funciona o Colégio Marista, na Rua Bernardino de Campos. A administração municipal, por um lado, se dispôs a conceder um terreno avaliado em R$ 39,6 milhões na Avenida Braz Olaia Acosta, na zona sul, para a instituição educacional construir uma nova unidade. LEIA TAMBÉM Prefeitura quer transformar prédio de tradicional colégio em novo centro administrativo de Ribeirão Preto Em troca, a Prefeitura terá direito sobre o imóvel do colégio na Bernardino de Campos, hoje avaliado em mais de R$ 57,2 milhões. O Colégio Marista informou que a instituição se alegra com a possibilidade de ampliar a atuação em Ribeirão Preto, mas entende que há uma série de trâmites e decisões que devem ser realizadas nos próximos meses. A instituição também garantiu que as atividades letivas até 2026 não serão prejudicadas e que toda a comunidade escolar será comunicada sobre as novidades. Com a proposta, a Prefeitura argumentou que vai ter um ganho de mais de R$ 17 milhões de patrimônio, além de criar um novo centro administrativo sem gastar os cerca de R$ 175 milhões previstos no projeto deixado pelo antecessor, Duarte Nogueira (PSDB), e cancelado por Silva na troca do comando, este ano. Atualmente, as secretarias e o gabinete estão instalados em um prédio na Rua Américo Brasiliense, desde que o Palácio Rio Branco foi desocupado por problemas estruturais. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca