Studio 5G é inaugurado em centro de pesquisa na Unicamp O Centro de Pesquisa em Engenharia Smartness 2030 (Smart Networks and Services que, na sigla em inglês, significa Redes e Serviços Inteligentes) lança, nesta quarta-feira (3), o laboratório Studio 5G, na Unicamp. A inauguração acontece às 16h, na Sala da Congregação da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC). 🔎Criado em 2023, o projeto nasceu da colaboração entre a Unicamp, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a empresa Ericsson, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento de tecnologias avançadas de conectividade 5G e 6G e destaca-se como um polo de inovação em redes móveis. O investimento é de R$ 56 milhões ao longo de dez anos. O evento é aberto ao público, que poderá conhecer as novas instalações do laboratório e acompanhar: Demonstrações imersivas, com o uso de óculos de Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR); Simulações de telecirurgias operadas por um robô que, no futuro serão controladas por um médico remotamente; Demonstrações lúdicas que mostram a diferença entre 3G, 4G e 5G; E apresentação de pesquisas que evidenciam como a evolução das tecnologias 5G podem transformar a forma como pessoas, dispositivos e sistemas se conectam. Smartness 2030 inaugura novo laboratório na Unicamp Roberta Steganha Rede privativa 5G O novo laboratório amplia a infraestrutura de experimentação do centro de pesquisa, permitindo estudos em áreas como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial, redes autônomas e aplicações urbanas e industriais. Entre os destaques do novo espaço, está instalação de uma rede privativa de 5G, disponibilizada pela Ericsson. Diferentemente das redes comerciais (tais como as instaladas por teleoperadoras como Vivo, Tim e Claro), a rede privada oferece conectividade de alta performance, maior segurança e total controle dos recursos da rede. "Com a rede 5G privada, o centro passa a contar com um ambiente seguro e controlável para experimentar e validar, na prática, novas tecnologias, conceitos e aplicações avançadas das futuras redes de comunicação”, destaca Maria Valéria Marquezini, vice-diretora do Smartness. Pesquisas e tecnologias Smartness realiza estudos com robótica assistiva e teleoperações. Roberta Steganha Entre as pesquisas que o centro realiza desde 2023, estão: Robótica assistiva, para auxiliar pessoas com deficiência motora em atividades diárias; Uso de braços robóticos em telecirurgias; OpenRAN: desenvolvimento de uma arquitetura de rede que permite que hardware e software de diferentes fornecedores funcionem juntos; Vídeos volumétricos em realidade virtual: tratam-se representações tridimensionais de cenas e pessoas do mundo real que permitem ao espectador mover-se livremente dentro do espaço capturado, e não apenas olhar ao redor a partir de um ponto fixo (como a maioria dos vídeos em 360º); Cloud Gaming: otimização de rede para que ela suporte que uma quantidade grande de pessoas joguem, em horário de pico, pela internet sem instalação de dispositivos; Inteligência articial capaz de resolver problemas de conectividade, com melhor gestão de tráfego; Otimizar gasto de energia das operações realizadas por inteligência artificial, com base nas atividades do cérebro, criando redes neuromórficas. De acordo com o gerente de Transferência e Tecnologia e Inovação do centro de pesquisa, Eduardo Sartori, a criação do novo laboratório consolida "um marco fundamental para a pesquisa e desenvolvimento" e abre oportunidades para formatos de parcerias entre a universidade e empresas. Já o pesquisador e doutorando Arthur Simas, destaca a importância de ter um centro de pesquisas que atue conjuntamente com a indústria (representada pela Ericsson), capaz de dar mais solidez e aplicabilidade aos projetos. Para ele, a colaboração entre pesquisadores, engenheiros e empresas, impulsiona as pesquisas que vem sendo realizadas. Evolução para o 6G 🎯Uma das metas do centro de pesquisa é desenvolver tecnologias que evoluam para o 6G, transformando o Brasil em um criador e naõ apenas consumidor de redes móveis. Não é à toa que o nome do laboratório leva 2030 no nome. De acordo os pesquisadores, o surgimento de uma nova rede geralmente se dá a cada década: 1G: a rede analógica surge na década de 1980, e permitia somente chamadas de voz; 2G: a primeira rede digital surge na década de 1990, permitiando também o envio de mensagens de texto (SMS) e taxas de transferência de dados limitadas; 3G: padronizada em 2000, alcançou velocidades de até 20 Mbps, o bastante para baixar uma música em poucos segundos; 4G: em 2010, a rede trouxe 100 Mbps e funcionava até a 350 km/h, permitindo baixar um filme em HD em cerca de 5 minutos, mesmo dentro de um carro em alta velocidade. 5G: em 2020, surge a tecnologia mais avançada disponível hoje, que atinge até 20 Gbps e navega a 500 km/h — o que significa baixar um filme 4K em 10 segundos, até dentro de um trem-bala. 6G: a rede futura está prevista para 2030 e poderá chegar a 1Tbps, permitindo baixar mais de 150 filmes 4K em meio minuto. Uma das formas de avançar na criação de uma nova tecnologia, segundo o pesquisador Arthur Simas, é reconhecer os gargalos da geração anterior. Segundo ele, com a rede privativa 5G, será possível identificar os problemas do 5G, "para que sejam solucionados em uma geração futura". Serviço Inauguração o Studio 5G do Centro de Pesquisa em Engenharia Smartness 2030 Data: quarta-feira, 3 de dezembro Horário: a partir das 16h Local: Sala da Congregação – Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC/Unicamp), Campinas (SP) VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Rumo ao 6G: Unicamp inaugura laboratório para acelerar a inovação em redes móveis
Escrito em 03/12/2025
Studio 5G é inaugurado em centro de pesquisa na Unicamp O Centro de Pesquisa em Engenharia Smartness 2030 (Smart Networks and Services que, na sigla em inglês, significa Redes e Serviços Inteligentes) lança, nesta quarta-feira (3), o laboratório Studio 5G, na Unicamp. A inauguração acontece às 16h, na Sala da Congregação da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC). 🔎Criado em 2023, o projeto nasceu da colaboração entre a Unicamp, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a empresa Ericsson, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento de tecnologias avançadas de conectividade 5G e 6G e destaca-se como um polo de inovação em redes móveis. O investimento é de R$ 56 milhões ao longo de dez anos. O evento é aberto ao público, que poderá conhecer as novas instalações do laboratório e acompanhar: Demonstrações imersivas, com o uso de óculos de Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR); Simulações de telecirurgias operadas por um robô que, no futuro serão controladas por um médico remotamente; Demonstrações lúdicas que mostram a diferença entre 3G, 4G e 5G; E apresentação de pesquisas que evidenciam como a evolução das tecnologias 5G podem transformar a forma como pessoas, dispositivos e sistemas se conectam. Smartness 2030 inaugura novo laboratório na Unicamp Roberta Steganha Rede privativa 5G O novo laboratório amplia a infraestrutura de experimentação do centro de pesquisa, permitindo estudos em áreas como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial, redes autônomas e aplicações urbanas e industriais. Entre os destaques do novo espaço, está instalação de uma rede privativa de 5G, disponibilizada pela Ericsson. Diferentemente das redes comerciais (tais como as instaladas por teleoperadoras como Vivo, Tim e Claro), a rede privada oferece conectividade de alta performance, maior segurança e total controle dos recursos da rede. "Com a rede 5G privada, o centro passa a contar com um ambiente seguro e controlável para experimentar e validar, na prática, novas tecnologias, conceitos e aplicações avançadas das futuras redes de comunicação”, destaca Maria Valéria Marquezini, vice-diretora do Smartness. Pesquisas e tecnologias Smartness realiza estudos com robótica assistiva e teleoperações. Roberta Steganha Entre as pesquisas que o centro realiza desde 2023, estão: Robótica assistiva, para auxiliar pessoas com deficiência motora em atividades diárias; Uso de braços robóticos em telecirurgias; OpenRAN: desenvolvimento de uma arquitetura de rede que permite que hardware e software de diferentes fornecedores funcionem juntos; Vídeos volumétricos em realidade virtual: tratam-se representações tridimensionais de cenas e pessoas do mundo real que permitem ao espectador mover-se livremente dentro do espaço capturado, e não apenas olhar ao redor a partir de um ponto fixo (como a maioria dos vídeos em 360º); Cloud Gaming: otimização de rede para que ela suporte que uma quantidade grande de pessoas joguem, em horário de pico, pela internet sem instalação de dispositivos; Inteligência articial capaz de resolver problemas de conectividade, com melhor gestão de tráfego; Otimizar gasto de energia das operações realizadas por inteligência artificial, com base nas atividades do cérebro, criando redes neuromórficas. De acordo com o gerente de Transferência e Tecnologia e Inovação do centro de pesquisa, Eduardo Sartori, a criação do novo laboratório consolida "um marco fundamental para a pesquisa e desenvolvimento" e abre oportunidades para formatos de parcerias entre a universidade e empresas. Já o pesquisador e doutorando Arthur Simas, destaca a importância de ter um centro de pesquisas que atue conjuntamente com a indústria (representada pela Ericsson), capaz de dar mais solidez e aplicabilidade aos projetos. Para ele, a colaboração entre pesquisadores, engenheiros e empresas, impulsiona as pesquisas que vem sendo realizadas. Evolução para o 6G 🎯Uma das metas do centro de pesquisa é desenvolver tecnologias que evoluam para o 6G, transformando o Brasil em um criador e naõ apenas consumidor de redes móveis. Não é à toa que o nome do laboratório leva 2030 no nome. De acordo os pesquisadores, o surgimento de uma nova rede geralmente se dá a cada década: 1G: a rede analógica surge na década de 1980, e permitia somente chamadas de voz; 2G: a primeira rede digital surge na década de 1990, permitiando também o envio de mensagens de texto (SMS) e taxas de transferência de dados limitadas; 3G: padronizada em 2000, alcançou velocidades de até 20 Mbps, o bastante para baixar uma música em poucos segundos; 4G: em 2010, a rede trouxe 100 Mbps e funcionava até a 350 km/h, permitindo baixar um filme em HD em cerca de 5 minutos, mesmo dentro de um carro em alta velocidade. 5G: em 2020, surge a tecnologia mais avançada disponível hoje, que atinge até 20 Gbps e navega a 500 km/h — o que significa baixar um filme 4K em 10 segundos, até dentro de um trem-bala. 6G: a rede futura está prevista para 2030 e poderá chegar a 1Tbps, permitindo baixar mais de 150 filmes 4K em meio minuto. Uma das formas de avançar na criação de uma nova tecnologia, segundo o pesquisador Arthur Simas, é reconhecer os gargalos da geração anterior. Segundo ele, com a rede privativa 5G, será possível identificar os problemas do 5G, "para que sejam solucionados em uma geração futura". Serviço Inauguração o Studio 5G do Centro de Pesquisa em Engenharia Smartness 2030 Data: quarta-feira, 3 de dezembro Horário: a partir das 16h Local: Sala da Congregação – Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC/Unicamp), Campinas (SP) VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

