Criança morre após receber adrenalina na veia e ter 6 paradas cardíacas O Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (CREMAM) abriu, nesta quarta-feira (26), um procedimento para apurar sobre a morte de Benício Xavier de Freitas, de 6 anos, em Manaus. A criança morreu entre sábado (23) e a madrugada de domingo (24), suspeita de erro em medicação, segundo os pais. O caso também é apurado pela Polícia Civil. Benício chegou ao hospital com tosse seca e suspeita de laringite. De acordo com o pai, Bruno Freitas, a médica responsável prescreveu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina intravenosa — 3 ml a cada 30 minutos. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Ainda de acordo com a nota do CREMAM, o procedimento tramita em caráter sigiloso e nos termos do Código de Processo Ético-Profissional. O órgão destacou que não vai se pronunciar antes da conclusão do procedimento. Entenda o caso Segundo o pai, Bruno Freitas, o menino foi levado ao hospital com tosse seca e suspeita de laringite. Ele contou que Benício foi atendido por uma médica que prescreveu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina intravenosa, 3 ml a cada 30 minutos. Bruno Freitas relatou que levou o filho ao hospital por causa de tosse seca e suspeita de laringite. Ele disse que a médica prescreveu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina intravenosa — 3 ml a cada 30 minutos. Ao g1, a família afirmou que chegou a questionar uma técnica de enfermagem sobre a aplicação ao ver a prescrição. Segundo Bruno, logo após a primeira dose o menino apresentou piora súbita. A equipe levou a criança para a sala vermelha, onde o quadro se agravou. A oxigenação caiu para cerca de 75%, e uma segunda médica foi acionada para iniciar o monitoramento cardíaco. Pouco depois, foi solicitado um leito de UTI, e Benício foi transferido no início da noite de sábado. Benício Xavier de Freitas, de 6 anos, faleceu em hospital de Manaus. Arquivo pessoal Na UTI, segundo o pai, o quadro piorou. A equipe informou que seria necessária a intubação, realizada por volta das 23h. Durante o procedimento, o menino sofreu as primeiras paradas cardíacas. O pai relatou que o sangramento ocorreu porque a criança vomitou durante a intubação. Após as primeiras paradas, o estado de Benício continuou instável, com oscilações rápidas na oxigenação. Minutos depois, Benício apresentou nova piora e não respondeu às manobras de reanimação. Ele morreu às 2h55 do domingo. Em nota, o Hospital Santa Júlia informou que fará uma análise técnica detalhada de todas as etapas do atendimento, conduzida pela Comissão de Óbito e Segurança do Paciente. A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) informou, por meio de nota, que as investigações em torno da morte de uma criança encontram-se em andamento, a fim de apurar as circunstâncias do fato. Além disso, destacou que mais informações não podem ser repassadas para não atrapalhar os trabalhos policiais.
Conselho Regional de Medicina abre procedimento sobre morte de criança que morreu após 6 paradas cardíacas em Manaus
Escrito em 26/11/2025
Criança morre após receber adrenalina na veia e ter 6 paradas cardíacas O Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (CREMAM) abriu, nesta quarta-feira (26), um procedimento para apurar sobre a morte de Benício Xavier de Freitas, de 6 anos, em Manaus. A criança morreu entre sábado (23) e a madrugada de domingo (24), suspeita de erro em medicação, segundo os pais. O caso também é apurado pela Polícia Civil. Benício chegou ao hospital com tosse seca e suspeita de laringite. De acordo com o pai, Bruno Freitas, a médica responsável prescreveu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina intravenosa — 3 ml a cada 30 minutos. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Ainda de acordo com a nota do CREMAM, o procedimento tramita em caráter sigiloso e nos termos do Código de Processo Ético-Profissional. O órgão destacou que não vai se pronunciar antes da conclusão do procedimento. Entenda o caso Segundo o pai, Bruno Freitas, o menino foi levado ao hospital com tosse seca e suspeita de laringite. Ele contou que Benício foi atendido por uma médica que prescreveu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina intravenosa, 3 ml a cada 30 minutos. Bruno Freitas relatou que levou o filho ao hospital por causa de tosse seca e suspeita de laringite. Ele disse que a médica prescreveu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina intravenosa — 3 ml a cada 30 minutos. Ao g1, a família afirmou que chegou a questionar uma técnica de enfermagem sobre a aplicação ao ver a prescrição. Segundo Bruno, logo após a primeira dose o menino apresentou piora súbita. A equipe levou a criança para a sala vermelha, onde o quadro se agravou. A oxigenação caiu para cerca de 75%, e uma segunda médica foi acionada para iniciar o monitoramento cardíaco. Pouco depois, foi solicitado um leito de UTI, e Benício foi transferido no início da noite de sábado. Benício Xavier de Freitas, de 6 anos, faleceu em hospital de Manaus. Arquivo pessoal Na UTI, segundo o pai, o quadro piorou. A equipe informou que seria necessária a intubação, realizada por volta das 23h. Durante o procedimento, o menino sofreu as primeiras paradas cardíacas. O pai relatou que o sangramento ocorreu porque a criança vomitou durante a intubação. Após as primeiras paradas, o estado de Benício continuou instável, com oscilações rápidas na oxigenação. Minutos depois, Benício apresentou nova piora e não respondeu às manobras de reanimação. Ele morreu às 2h55 do domingo. Em nota, o Hospital Santa Júlia informou que fará uma análise técnica detalhada de todas as etapas do atendimento, conduzida pela Comissão de Óbito e Segurança do Paciente. A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) informou, por meio de nota, que as investigações em torno da morte de uma criança encontram-se em andamento, a fim de apurar as circunstâncias do fato. Além disso, destacou que mais informações não podem ser repassadas para não atrapalhar os trabalhos policiais.

