Suspeitos se passavam por funcionários de bancos para obter dados pessoais e senhas. Ao todo, foram bloqueadas 438 contas bancárias que estariam sendo usadas no esquema. Relógios, dinheiro vivo e eletrônicos apreendidos em operação contra quadrilha da 'falsa central telefônica' Polícia Civil do DF/Divulgação Policiais civis de cinco estados cumprem nesta quinta-feira (21) mandados contra suspeitos de integrar uma quadrilha que aplica o chamado "golpe da falsa central telefônica". De acordo com a investigação, os suspeitos telefonavam para as vítimas e se passavam por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. A partir daí, conseguiam fazer transferências das contas dessas pessoas. Estão sendo cumpridos 37 mandados de prisão temporária e outros 55 de busca e apreesão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Foram bloqueadas 438 contas bancárias que, segundo as investigações, estavam envolvidas no esquema. Somados, os valores identificados nessas contas chegam a R$ 500 mil. No DF, a Polícia Civil apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo com os alvos de buscas. Segundo o delegado responsável pela operação, só os maços de dinheiro já somam R$ 556 mil. Ou seja: somados, os valores apreendidos já ultrapassariam R$ 1 milhão. "Após ludibriar as vítimas, [os criminosos] as induziam a acessar sites clonados que possuíam exatamente o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos", informou a Polícia Civil do Distrito Federal. Cofre com dinheiro vivo apreendido pela Polícia Civil do DF em ação contra quadrilha da falsa central telefônica Polícia Civil do DF/Divulgação Os alvos são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas podem chegar a 21 anos de prisão. A operação está sendo coordenada pela Polícia Civil de Goiás e conta com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Operação cumpre 37 mandados de prisão contra quadrilha por golpe da falsa central telefônica
Escrito em 21/11/2024
Suspeitos se passavam por funcionários de bancos para obter dados pessoais e senhas. Ao todo, foram bloqueadas 438 contas bancárias que estariam sendo usadas no esquema. Relógios, dinheiro vivo e eletrônicos apreendidos em operação contra quadrilha da 'falsa central telefônica' Polícia Civil do DF/Divulgação Policiais civis de cinco estados cumprem nesta quinta-feira (21) mandados contra suspeitos de integrar uma quadrilha que aplica o chamado "golpe da falsa central telefônica". De acordo com a investigação, os suspeitos telefonavam para as vítimas e se passavam por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. A partir daí, conseguiam fazer transferências das contas dessas pessoas. Estão sendo cumpridos 37 mandados de prisão temporária e outros 55 de busca e apreesão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Foram bloqueadas 438 contas bancárias que, segundo as investigações, estavam envolvidas no esquema. Somados, os valores identificados nessas contas chegam a R$ 500 mil. No DF, a Polícia Civil apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo com os alvos de buscas. Segundo o delegado responsável pela operação, só os maços de dinheiro já somam R$ 556 mil. Ou seja: somados, os valores apreendidos já ultrapassariam R$ 1 milhão. "Após ludibriar as vítimas, [os criminosos] as induziam a acessar sites clonados que possuíam exatamente o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos", informou a Polícia Civil do Distrito Federal. Cofre com dinheiro vivo apreendido pela Polícia Civil do DF em ação contra quadrilha da falsa central telefônica Polícia Civil do DF/Divulgação Os alvos são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas podem chegar a 21 anos de prisão. A operação está sendo coordenada pela Polícia Civil de Goiás e conta com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.